A GoHacking, edtech brasileira especializada em cibersegurança, anunciou que passará a aceitar Bitcoin (BTC) como forma de pagamento em seus programas de capacitação. A iniciativa reforça a conexão da empresa com a comunidade cripto e a lógica de preservação de valor defendida por parte desse ecossistema.
O movimento dialoga com o precedente mais recente da Méliuz, que em 2025 anunciou a estratégia de se tornar a “MicroStrategy do Brasil”, ao aportar parte significativa de seu caixa em Bitcoin como reserva de valor. Além disso, conecta-se ao debate político em torno do tema — já que o deputado federal Eros Biondini apresentou no Congresso um projeto de lei para a criação de uma reserva nacional de Bitcoin.
Segundo a GoHacking, o primeiro produto a aceitar cripto será o Membership, programa de formação contínua com acesso a laboratórios práticos em segurança digital. A empresa ainda afirmou que manterá 5% de toda a receita recebida em BTC como reserva de valor, sinalizando adesão a princípios centrais da comunidade.
“Queremos que a criptoeconomia também seja uma porta de entrada para quem busca se qualificar em um setor que sofre com déficit global de profissionais”, afirmou a empresa em nota.
A decisão ocorre em paralelo à reta final de uma rodada Seed de US$ 4 milhões, uma das maiores já realizadas por uma startup brasileira de cibersegurança. A GoHacking confirmou que alguns slots ainda estão abertos para investidores e que o fechamento deve ser anunciado em breve.
Entre os participantes já confirmados estão a CyberScan, startup portuguesa de threat intelligence voltada a PMEs, e a FWK Innovation Design, consultoria de inovação aberta. A rodada também conta com investidores-anjo estratégicos, incluindo um ex-jogador de futebol da Seleção Brasileira e outros empreendedores investindo com patrimônio pessoal, reforçando a confiança no projeto e a diversidade de perfis de apoiadores.
De acordo com a (ISC)², faltam 4,7 milhões de profissionais de cibersegurança no mundo. Para reduzir essa lacuna, a GoHacking estima formar 30 mil profissionais em 2025, em parceria com a FEBRABAN.
A edtech também participou da Operação Curupira 2, dentro do exercício Guardião Cibernético 7.0, conduzido pelo Comando de Defesa Cibernética do Exército Brasileiro, reunindo mais de 1.100 participantes em um dos maiores treinamentos do Hemisfério Sul.
Com a rodada em andamento, os recursos devem financiar a entrada da GoHacking na Europa e na Ásia a partir de 2026, levando o modelo brasileiro de formação em cibersegurança a novos mercados.
Para saber mais sobre a GoHacking, acesse: www.gohacking.com.br
Fonte: GoHacking passa a aceitar Bitcoin e criará reserva da criptomoeda
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