O investidor e educador cripto Roberto Pantoja compartilhou detalhes de sua trajetória no ecossistema blockchain, revelando desde suas primeiras experiências com Bitcoin até sua visão para o futuro das criptomoedas no Brasil.
Pantoja começou a investir em Bitcoin em 2015, motivado pela ideia libertária por trás da criptomoeda. Sua convicção com os princípios de descentralização o levou a criar um canal no YouTube, cursos online e mentorias financeiras, com o objetivo de ensinar pessoas a investir de forma inteligente no mercado cripto.
“As pessoas até hoje não sabem investir de forma inteligente. Por isso, quis criar algo que as ajudasse a entender análise fundamentalista”, explicou.
Durante o chamado “inverno cripto”, Pantoja viu sua audiência despencar, o que impactou diretamente seu faturamento. Apesar das dificuldades, manteve sua estratégia baseada em análise fundamentalista e não buscou conteúdo mais apelativo para atrair audiência fácil.
“Não mudaria nada na minha trajetória. Tive muito mais resultado do que esperava e jamais trocaria análise fundamentalista por hype.”
Um dos pontos altos de sua jornada foi a oportunidade de viajar para China e Cingapura patrocinado pela Huobi, uma das maiores exchanges do mundo. Para Pantoja, essa experiência ampliou seu entendimento sobre a infraestrutura global das criptomoedas.
O educador acredita que nos próximos cinco anos as criptos estarão integradas ao dia a dia como a Internet está hoje. Mas ele alerta: o maior desafio ainda é a desconfiança dos investidores, alimentada pelos inúmeros golpes que assolam o mercado.
Atualmente, Pantoja está otimista com a Toncoin, devido ao forte ecossistema do Telegram, que pode impulsionar a adoção global da moeda.
Fiéis às suas raízes, suas respostas não deixam dúvidas sobre seu viés ideológico:
“Imposto é roubo e o Estado é uma organização criminosa”, afirmou.
“Sou maximalista de Bitcoin. Para mim, os ciclos do mercado são o que há de mais emocionante.”
Quando perguntado sobre Satoshi Nakamoto, criador do Bitcoin, Pantoja respondeu que o convidaria para jantar em sua casa e faria apenas uma pergunta: “Quem é você?”
Seu conselho para quem está começando é simples, mas poderoso: “Estude economia austríaca”, um dos pilares teóricos que sustentam o pensamento por trás do Bitcoin e do dinheiro sólido.
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